Wednesday, January 25, 2017


" O justo viverá pela fé"
No Silêncio da noite
Do imenso convento,
Uma tênue luz de vela 
Ilumina fracamente
A velha Bíblia aberta.
O monge piedoso,
Das penitências ferido
Infindáveis sacrifícios
Sobre ela debruçado
O texto sagrado perscruta
Seus olhos já cansados
No meio da gélida noite
Se iluminam de repente
Um tesouro foi achado
Estopim da revolução
O justo viverá pela fé
Não tem preço a salvação
Não se barganha a redenção
O resgate foi realizado
O impagável já foi pago
Hostes e demonios
Indulgências ou penitências
Não podem mais impedir
A verdade do Evangelho.
Concretizada na Cruz.

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