Thursday, April 28, 2016

Há esperança!

Valorizam pernas não o cérebro
Corpo sarado não sabedoria. 
Curvas, não bom senso.
Sexo livre, não caráter

Visual e não interior 

Reflexo de uma doença crônica
Numa sociedade fracassada
Espiritualmente reprovada
Desprovida de modelos
Moralmente arrasada.
Caos de bundas, peitos, pernas bombadas
A estética aplaude e o ethos geme,
A alma escravizada clama
Do precipicio escuro
Pelo resgate.

Ainda há esperança, completa redenção
Do altar do Calvário uma voz grita
Meu sangue foi derramado
O preço está  está pago
Agora  e para sempre!